Autobiografia de Alban Nike, uma jornada em meio a cultura e espiritualidade.
Alban Nike (Pedro H. Matos) é membro da Ordem de Rá, iniciado por Elaya (Camila D. Mata), que foi iniciada por Michel Alessandro e Hirome. Alban Nike, de nome de batismo Pedro H. Matos, nascido em Belo Horizonte - MG, no dia 26 de Maio de 1997 é um Bruxo Helênico, sacerdote e iniciado nos mistérios de Hecate e Hermes, líder, iniciador e sumo sacerdote da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis, cientista natural e Geólogo, casado com Gilberto da Silva .J, residindo atualmente na cidade de Florianópolis - SC, escritor e estudante de magia, atualmente escreve o livro – O Novo Tratado De Magia Celeste Do Século XXI, um Grimorio que aborda sobre o desenvolvimento e inovação magica dos mistérios da magia dos corpos celestes de acordo com os conhecimentos da atualidade, e dois sites, um de conteúdo cientifico e outro de conteúdo ocultista, ambos sendo conteúdos de qualidade e gratuitos.
Nascido em um ambiente onde espiritualidade e crenças se entrelaçam, Alban Nike traz consigo uma história de raízes culturais profundamente enraizadas. Seu nascimento ocorreu no seio de uma família que cultivava tanto a fé Católica quanto a espiritualidade Kardecista. Seus pais, Elton R. Santos e Marcia de Matos V., foram os pilares que moldaram seu caminho desde o início. Conforme Alban Nike continuou a trilhar seu caminho espiritual, ele também desenvolveu uma profunda apreciação pela diversidade cultural que o cercava. Sua herança Italiana, Portuguesa e Indígena da tribo Pataxó se tornou mais do que apenas ancestralidade, tornou-se uma fonte de orgulho e uma janela para a riqueza cultural que enriquece a humanidade e a cultura Brasileira.
A família de seu Pai e de sua mãe sempre estiveram vinculadas com eventos Mediúnicos e com magias folclóricas tais como o benzimento, tendo herdado o dom de seus ancestrais. A família materna era uma teia de conexões com indivíduos de diversas habilidades e profissões, como professores, artistas, ferreiros e conhecedores de herbologia compunham esse círculo interligado. Era uma demonstração da amplitude do conhecimento acumulado e compartilhado entre os membros da família, uma rede de aprendizado que se estendia além das fronteiras do familiar. O avô materno, senhor Nilton A. Vieira, um praticante desenvolvido de Terreiro de Umbanda na cidade de Entre Folhas -MG, e o Bisavô senhor Joaquim Vieira que realizava benzimentos com carvão em brasas na mesma cidade, contribuíram para essa rica trama de influências espirituais.
Por um lado, a família paterna estava frequentemente entrelaçada com profissionais do direito e da engenharia, constituindo uma linhagem que valorizava a educação e o rigor intelectual. A figura de destaque nesse ramo era seu bisavô paterno, senhor Pulcherio, descendente de Italianos, cujo nome perdura no tempo, que foi proprietário da fazenda Lorena cedida na cidade de Carlos Chagas MG, que assumia um papel singular na história da família. A fazenda se tornou o cenário de inúmeros eventos sombrios e mediúnicos, nos quais o transcendental se encontrava com o cotidiano. Paralelamente, a bisavó paterna, dona Ana, emergia como uma figura notável. Sua fervorosa devoção era manifesta por meio das orações do terço, sendo uma benzedeira habilidosa e atuante na época. Ao entrelaçar eventos mediúnicos, crenças folclóricas e religiosas, a família paterna deixou um legado multifacetado que perdura nas memórias e nas tradições transmitidas de geração em geração.
Desde a infância, a vida de Alban Nike se desdobrou em um panorama marcado por experiências excepcionais e uma sensibilidade singular. Desde cedo, relata com clareza o dom de ver e comunicar-se com entidades espirituais, uma habilidade que se manifestava como uma conexão intrínseca com um reino além do visível. A clarividência, e a projeção astral, são seus dons inatos e inexplicável, permitia-lhe discernir detalhes e significados ocultos nas situações e nos indivíduos que cruzavam seu caminho. Essa habilidade era acompanhada por uma intuição aguçada, que lhe permitia compreender nuances e informações que escapavam à percepção convencional. Ao longo dos anos, essa capacidade se desenvolveu, amadurecendo em uma ferramenta que não apenas iluminava sua própria jornada, mas também servia para auxiliar e guiar os outros. Por meio de suas visões, essa personalidade conseguia oferecer saberes profundos sobre o passado, o presente e as possibilidades futuras. Sua vida se tornou uma intersecção entre o mundo material e o espiritual, uma ponte entre os reinos visíveis e invisíveis. Com habilidades que transcenderam a compreensão comum, ele continuou a explorar, compreender e compartilhar as profundezas do conhecimento que apenas os olhos sensíveis ao sobrenatural podem perceber.
Na sua infância tiveram alguns eventos mediúnicos marcantes, como no dia em que ele havia tido uma premonição da morte de sua tia-avó a senhora Jair de Matos e as recorrentes conversas com o seu espírito tutelar. O dom de ver e comunicar-se com os espíritos era algo que ele descreve como uma sensação natural e integrada à sua percepção cotidiana. Enquanto outros podiam observar o mundo material, Alban também podia enxergar figuras etéreas e presenças sutis que circundavam as pessoas e os lugares. Esses espíritos, para ele, eram tão reais quanto qualquer objeto tangível.
Durante a infância de Alban Nike, o despertar de sua espiritualidade revelou-se de maneira lúdica e natural. Desde cedo, ele manifestava interesse por rituais e feitiços, brincando com a ideia de manipular energias invisíveis e misteriosas. Essa afinidade precoce com o mundo mágico intrigou sua mãe, que sempre quis o colocar em uma catequese, porem nunca o conseguia por negação do próprio Alban. Por ser Católica, de inicio ela era contra tais práticas, porem com o passar do tempo e com compreensão acabara aceitando os dons de seu filho.
Um momento particular marcou essa fase inicial de exploração espiritual. Sua mãe, mesmo não sendo médium, que havia acabado de ser mostrada a um bastão em um parque ecológico, ouviu um espírito sussurrando em seu ouvido, pedindo para levar tal objeto há seu filho, sendo assim ela decidiu presenteá-lo com o bastão, como ela não possuía mediunidade desperta, essa experiencia há amedrontou, porem ela o fez, Alban naquela época tinha os seus 6 anos de idade. Esse gesto, aparentemente simples, revelou-se um ponto de transformação em sua jornada. Esse bastão, inicialmente dado como um presente para suas brincadeiras, acabaria por se tornar o bastão mestre de suas práticas mágicas futuras.
Esse presente não apenas nutriu seu interesse e criatividade na infância, mas também simbolizou o começo de uma jornada mais profunda na magia e na espiritualidade. O bastão mestre se tornou um símbolo tangível de seu compromisso com essa busca espiritual, acompanhando-o à medida que ele mergulhava cada vez mais fundo nos mistérios do invisível.
Essa fase inicial, marcada por jogos e brincadeiras, pavimentou o caminho para a profunda exploração espiritual que viria a seguir. O bastão mestre, carregado de significado e intenção, tornou-se um companheiro constante em sua jornada espiritual. Ele representou não apenas um objeto físico, mas também um elo entre sua infância lúdica e sua busca contínua por sabedoria magica, compreensão e conexão com o sagrado.
Comunicar-se com os espíritos não era apenas uma habilidade unilateral. Alban descobriu que podia trocar palavras e sentimentos com essas entidades. Essas habilidades, enquanto mágicas e encantadoras, também trouxeram desafios. A infância de Alban Nike não foi isenta de medos e preocupações. A capacidade de ver espíritos o fez testemunhar cenas que nem sempre eram pacíficas ou benevolentes. Ele se viu frente a frente com entidades sombrias e perturbadoras, que mais tarde, na adolescência poderiam tentar influenciar seus pensamentos, aprendendo a lidar com essas experiências de maneira corajosa e resoluta. Ao longo dos anos, ele desenvolveu técnicas de proteção e purificação para manter seu espaço e energia em equilíbrio.
A trajetória mágica de Alban Nike teve seu início de forma marcante e precoce, moldando a jornada que ele trilharia ao longo dos anos. Foi aos seus 11 anos de idade, no ano de 2008, que ele deu os primeiros passos em direção ao domínio das artes mágicas. Sua mestra e iniciadora nessa jornada foi Elaya, pelo profundo conhecimento que compartilhava, esta é uma antiga amiga da família que conheceu Alban desde quando era recém-nascido. A amizade de longa data e o entendimento mútuo permitiram que Alban Nike iniciasse sua exploração mágica com uma mentora que compreendia profundamente sua jornada. A partir desse ponto, Alban Nike começou a explorar com seriedade as artes mágicas e a construir uma conexão com os elementos e as energias que o rodeavam.
Dois anos após o início de seu treinamento, em 24 de maio de 2010, Alban Nike atingiu um marco importante ao ser iniciado aos seus 13 anos. Essa iniciação representou a conquista de seu primeiro grau iniciático, um passo fundamental nas sendas da Bruxaria e na Ordem de Rá. O significado desse marco era profundo, indicando sua dedicação, compromisso e crescimento dentro dessas tradições mágicas.
Ao longo dos anos, Alban Nike mergulhou nas complexidades da magia, aprendendo e explorando as nuances das práticas mágicas e espirituais que o guiaram desde uma idade tão jovem. Cada passo da sua jornada mágica foi impulsionado pela curiosidade, pela busca de conhecimento e pela paixão por compreender as forças ocultas que moldam a realidade. Sua ligação com Elaya e sua iniciação marcaram o início de uma trajetória que continuaria a evoluir, enriquecendo seu entendimento do místico e moldando a pessoa que ele se tornaria.
A infância de Alban Nike foi enriquecida por um encontro significativo que moldaria sua compreensão do mundo mágico e espiritual. Aos 11 anos de idade, ele cruzou caminhos com Vítor Arrais, um amigo que desempenharia um papel fundamental em sua jornada espiritual. Na época da escola, Vítor não era apenas um companheiro, mas também um catalisador para a descoberta de que a magia era mais do que uma fantasia.
A amizade com Vítor foi acompanhada por uma conexão com uma família diversificada, composta por indivíduos ligados ao mundo místico. A família de Vítor era um microcosmo de tradições espirituais variadas: seu pai e madrasta, o senhor Arthur e a senhora Meriel, eram adeptos da Wicca, enquanto sua mãe seguia um caminho esotérico. Além disso, seus primos exploravam tradições ocultistas. A convivência com essa família expôs Alban Nike, desde sua infância, à realidade da magia e da espiritualidade, demonstrando que essas tradições eram mais do que meros contos de fadas.
A influência de Vítor e de sua família desencadeou um desejo de exploração espiritual mais profunda. Com o conhecimento adquirido por meio dessa conexão, Alban Nike buscou uma iniciadora que o orientasse na jornada mágica. Ele encontrou essa figura em Elaya, que detinha um profundo conhecimento das práticas e tradições espirituais. Apesar de Elaia e Vítor não terem uma conexão direta, ambos desempenharam papéis essenciais na construção dos alicerces dessa trajetória.
O encontro com Vítor e sua família, juntamente com a busca de orientação através de Elaya, marcou um período fundamental de descoberta e iniciação para Alban Nike. Cada peça desse quebra-cabeça espiritual contribuiu para sua compreensão em constante evolução das profundezas do mundo mágico e espiritual. A influência de suas conexões na infância se tornaria uma semente que germinaria em uma jornada espiritual rica e diversificada.
Após completar sua iniciação com Elaya, Alban começou a frequentar outras sendas de magia e ocultismo, com a finalidade de obter experiencia e conhecimentos mais desenvolvidos sobre a pluralidade do ocultismo. Quando jovem, foi abalado pela morte de uma de suas avós de consideração dona Laura Luzia. Nessa época Diego um dos filhos de Laura conheceu a senhora Monique, que era a dirigente do templo Pai Geremias, cedido no bairro Betania - BH, que pertencia aos ancestrais de Monique, sendo passado de geração para geração.
Com seus 15 anos no dia 16/01/2012 começou o seu desenvolvimento mediúnico no Terreiro de Umbanda de Mãe Monique onde alguns de seus dons foram desenvolvidos aprendendo como é realizado o cuidado e manutenção de um terreiro de Axé de Umbanda, bem como era realizado a abertura das liturgias da casa, e os fundamentos de desenvolvimento de um chão de Umbanda, este 12 anos depois se torna Sacerdote de Umbanda, passando este Axé mais tarde para seu marido Gilberto da Silva. J. Através desta vivencia Alban pode estar mais próximo das tradições de matriz Afro-Diaspóricas, tradições interligadas há ancestralidade de seu avô materno e da cultura ancestral Brasileira. Tendo se desvinculado deste Terreiro aos seus 16 anos no dia 02/11/2013 por motivos pessoais, bem como tendo concluído algum de seus estudos e trabalhos de desenvolvimento, a saída de Alban do Terreiro de Umbanda marcou um ponto de transformação em sua jornada. Ele optou por concentrar-se mais nas práticas da Bruxaria e na Ordem de Rá.
A jornada de Alban Nike tomou um novo rumo em 2014, quando ele cruzou caminhos com Kerato Pangios, também conhecido como Marco Antônio, um residente do estado de São Paulo. Na época, com apenas 14 anos, Kerato Pangios se tornaria o primeiro aprendiz e dedicado de Alban Nike. Ao longo dos anos, essa parceria se consolidaria, marcando uma fase de ensinamentos, partilha e crescimento espiritual. O compromisso e a devoção de Kerato Pangios não apenas reforçaram a jornada de Alban Nike, mas também estabeleceram as bases para um relacionamento de aprendizado mútuo e crescimento espiritual.
Kerato Pangios, ao longo dos anos, demonstrou uma profunda dedicação e compreensão das tradições mágicas e espirituais que Alban Nike compartilhava. Sua jornada culminou com sua consagração como sacerdote em honra ao Deus Pã, um marco que refletia sua busca contínua pela conexão espiritual e sua disposição em servir como um canal entre o divino e o terreno. Além disso, Kerato Pangios expandiu seus horizontes ao se formar em Física, combinando sua paixão pelo conhecimento científico com sua prática espiritual.
Em 2016, uma nova conexão seria formada por meio de Kerato Pangios. Alban Nike conheceu Koure Nikytipolos, também conhecido como Harley Trevisan. Alban Nike testemunhou uma parte fundamental da jornada de Koure Nikytipolos a de seu crescimento como uma jovem mulher trans de 16 anos na época. Essa relação transcendeu o âmbito espiritual, tornando-se uma fonte de apoio, compreensão e solidariedade em um momento crucial de autodescoberta e aceitação, tendo anos depois no ano de 2022, Koure tendo se mudado para a cidade de Florianópolis após Alban se mudar para lá.
A trajetória de Alban Nike, é marcada por encontros significativos e relacionamentos transformadores, sendo uma encruzilhada viva de culturas e parcerias, destacando a importância de conexões humanas na jornada espiritual. A colaboração com Kerato Pangios e o apoio de Koure Nikytipolos representaram não apenas aprofundamentos na compreensão espiritual, mas também demonstraram o poder de compartilhar o conhecimento e a vivência para impulsionar a evolução pessoal e a aceitação.
À medida que Alban Nike amadurecia, sua busca por compreensão pela magia e ocultismo o levou a compartilhar seu conhecimento e sabedoria com os outros. Ele se tornou um professor apaixonado, conduzindo eventos, palestras e workshops em Belo Horizonte – MG desde 14 de Abril de 2014 a partir dos seus 17 anos em parceria com diversos Covens de Bruxaria dentro do cenário Mineiro, tais como o Coven Caldeirão de Cerridwen do Bruxo e Sacerdote Ghara Anant, bem como via online sendo convidado do Instituto Mãe Terra, junto com o Bruxo e Sacerdote Elfo Lunar, além de ter auxiliado e conduzido retiros onde era ministrando os festivais de Hecate dentro do estado de Minas Gerais, nos quais explorava a interconexão das diferentes crenças e práticas espirituais e da ancestralidade cultural Helênica. Seu compromisso em criar um ambiente de respeito mútuo e aprendizado refletia em suas interações com pessoas de todas as origens.
A jornada espiritual de Alban Nike alcançou um marco importante no dia 1 de agosto de 2015, com seus 18 anos, quando ele foi ordenado por Wagner Quintão sacerdote da Tradição Dianica Rex Nemorense ao sistema mágico de cura através de imposição de mãos chamado Goddes Blessing. Esse evento ocorreu durante um esbat, uma celebração lunar sagrada, e trouxe consigo um significado profundo. Alban Nike foi introduzido há este sistema mágico de cura através da imposição de mãos, este sistema é focado na cura espiritual e energética, que ressoa com a sua devoção à Deusa Mãe Isis.
A ordenação nesse sistema de cura representou mais um passo em sua jornada, reforçando seu compromisso com a espiritualidade e a prática mágica. A dedicação em honra à Deusa Mãe Isis refletiu sua conexão com as energias divinas femininas, um elo que ele buscava fortalecer e cultivar. O ato de receber a ordenação de Wagner Quintão solidificou não apenas suas habilidades mágicas, mas também a responsabilidade que ele sentia em canalizar e compartilhar as energias curativas em benefício dos outros.
Esse marco em sua vida espiritual testemunhou o início de um capítulo de compromisso e dedicação à prática mágica, à cura espiritual e à conexão com as forças divinas Kemeticas. Alban Nike continuou a trilhar esse caminho com uma visão clara de seu propósito, inspirando-se na em sua ligação à Deusa Isis e ao sistema mágico Kemetico. Cada experiência e aprendizado moldaram sua jornada, conduzindo-o em direção a uma compreensão mais profunda de si mesmo e do papel que ele desempenha no mundo espiritual.
Alban Nike ingressou no Cirex - Círculo Externo da Tradição Dianica do Brasil, em 31 de julho de 2016 com seus 19 anos. Esse passo marcou uma fase importante em sua exploração espiritual, ao adentrar o círculo de aprendizado externo aos saberes desta tradição. Nesse ambiente, ele teve a oportunidade de aprofundar seu entendimento das práticas, crenças e valores que caracterizavam com a Tradição Dianica do Brasil.
Durante esse período, em um encontro significativo, Alban Nike teve a oportunidade de conhecer Allys Madrom, que à época atuava como sacerdotisa da Tradição Dianica do Brasil no estado de Minas Gerais. Esse encontro não apenas ampliou seus horizontes dentro dessa tradição, mas também apresentou a oportunidade de aprender com alguém com um profundo conhecimento e conexão com os saberes da Bruxaria e rituais dessa tradição espiritual.
A entrada no Cirex e o encontro com Allys Madrom representaram marcos em sua busca por conhecimento espiritual e compreensão das tradições que ele escolheu explorar. Cada conexão, cada experiência e cada aprendizado moldaram sua jornada e o ajudaram a tecer um mosaico de entendimento mais amplo. Esses momentos de interação, aprendizado e compartilhamento se tornaram pilares em seu caminho espiritual, adicionando profundidade, sabedoria e conexões significativas às fundações de sua busca por compreensão, crescimento e espiritualidade.
A trajetória de Alban Nike alcançou um novo patamar aos 21 anos de idade, quando, em 12 de janeiro de 2018 ele foi dedicado na Tradição Dianica do Brasil, um momento marcado por conexões profundas com o sagrado feminino e pelo início de um novo capítulo em sua jornada espiritual. A dedicação ocorreu no Templo da Deusa em Brasília, ao lado da Bruxa Mel Katrina, solidificando seu compromisso com a Bruxaria.
A partir desse ponto, Alban Nike se tornou membro do Coven de Bruxaria Labrys de Diamante, situado na cidade de Belo Horizonte - MG. O Coven, com sua sede no Bairro da Serra, se destacava pela liderança da Bruxa e sacerdotisa Silla Gaya, juntamente com o Bruxo e Sacerdote Hermes Kerekeufes, o membro mais antigo do Coven, por meio da Tradição. Nessa fase, as conexões espirituais se aprofundaram, e a relação de Alban Nike com Silla Gaya e Dragony Vitor Scata floresceu, culminando de ambos como padrinhos de Alban Nike.
No entanto, em 30 de setembro de 2018, um novo capítulo se abriu na trajetória de Alban Nike. Nesse dia, ele tomou a decisão de se desvincular da tradição e do Coven que haviam sido parte de sua jornada. Esse passo foi motivado por discordâncias em relação a algumas posturas e diretrizes do Coven e da Tradição, marcando um momento de autoafirmação e discernimento em sua busca espiritual.
Essa decisão de se afastar não diminuiu o valor das experiências anteriores. Pelo contrário, refletiu a busca constante de Alban Nike por autenticidade, alinhamento e integridade em sua jornada mágica. Ao longo de sua vida, cada passo foi uma peça do mosaico espiritual que ele construiu, com cada capítulo adicionando profundidade, compreensão e significado à busca contínua por conexão e autoconhecimento.
A trajetória de Alban Nike ganhou um novo rumo após sua saída da Tradição Dianica do Brasil. Nesse ponto crucial de sua jornada, ele uniu forças com sua iniciadora, Elaya, e seus dedicados companheiros: Kerato Pangios, Koure Nikytipolos e Edan Cimon. Juntos, eles estabeleceram uma nova tradição mágica, dando origem à Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis.
Fundada em 21 de março de 2019, esta tradição representa um marco significativo no percurso de Alban Nike. A tradição em foco é a Bruxaria Helênica, um caminho que se inspira nas tradições e mitologia da Grécia Antiga, trazendo o resgate das tradições antigas dentro de uma abordagem moderna, junto com a honra na ancestralidade Brasileira, já que ela se fundou por Brasileiros visando à reconstrução de praticas Greco-Egipcias e Greco-Romanas. Dentro desse contexto, a tradição encontra seu foco nos mistérios Hecatinos e Herméticos, mergulhando em profundidades espirituais e mágicas que remontam aos tempos antigos.
A criação da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis foi um esforço colaborativo, um testemunho da dedicação mútua e do compromisso compartilhado em buscar conhecimento, evolução espiritual e autoconhecimento. Alban Nike e seus parceiros não apenas solidificaram os fundamentos dessa tradição, mas também estabeleceram um legado que ecoaria através das gerações vindouras.
A fundação da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis reflete a busca incansável de Alban Nike por autenticidade e compromisso com a sua jornada espiritual. O foco nos mistérios Hecatinos e Herméticos demonstra a profundidade de sua exploração espiritual, enquanto o ato de criar uma nova tradição revela sua capacidade de liderança, colaboração e visão única. Este capítulo de sua vida é uma afirmação da continuidade de sua jornada espiritual e do desejo de compartilhar e expandir o conhecimento e a compreensão que ele acumulou ao longo dos anos.
A jornada iniciática de Alban Nike alcançou um novo ápice no dia 26 de maio de 2021, em um marco que marcaria um profundo avanço em seu caminho espiritual. Nesse dia, em colaboração com sua iniciadora Elaia, ele se submeteu a ritos iniciáticos e juramentos que se traduziram em uma elevação de grau iniciático. Esse evento singular teve como cenário a mística floresta do Moçambique, localizada em Florianópolis.
Sob o manto da noite de seu aniversário, a atmosfera estava carregada de um significado ainda mais especial. A lua cheia de sangue, regida pelo signo de Escorpião e acentuada por um eclipse, conferia um elemento adicional de intensidade do poder a esse momento. Essa confluência cósmica e magica serviu como um fator de influência para a transformação que ocorreria na vida de Alban Nike.
Os ritos iniciáticos e juramentos que Alban Nike assumiu nesse dia eram uma afirmação de seu compromisso contínuo com sua jornada espiritual e a busca pela evolução pessoal. Ao passar por esses rituais, ele testemunhou não apenas seu próprio crescimento, mas também a profundidade de sua conexão com as forças espirituais e os mistérios que permeiam sua jornada.
Essa data marca um marco importante no percurso de Alban Nike, representando uma progressão em seu caminho iniciático que abraça os elementos da natureza, o cosmos e os mistérios da Bruxaria, Hecatinos e Herméticos. O evento na floresta do Moçambique simboliza não apenas uma elevação de grau, mas também um mergulho mais profundo nos mistérios e significados que impulsionam sua busca contínua por compreensão, sabedoria e conexão com o divino.
A maturidade trouxe a compreensão de que a riqueza espiritual não reside apenas em escolher entre caminhos distintos, mas sim em estudar, compreender e praticar, encontrando pontos de convergência, divergências e integração respeitando os fundamentos Teológicos, culturais, filosóficos e históricos de cada senda ocultista e espiritual para obter melhor discernimento de suas diversidades. Alban Nike aprendeu a observar com profundidade as influências religiosas e espiritualistas que moldaram sua ancestralidade, abraçando uma abordagem autentica que valoriza a busca pela verdade e a conexão com a Bruxaria e ocultismo. Alban Nike, um buscador incansável de saberes ancestrais, deu seus primeiros passos na jornada de descoberta das medicinas da floresta ao lado de seu marido Gilberto da Silva J em 2019. Foi no Instituto Kaiman, situado no bairro Santa Cruz - BH, que Alban teve seu primeiro encontro com as poderosas medicinas indígenas da Ayahuasca e Rapé. Essa experiência profunda e transformadora o impulsionou a buscar mais conhecimento, levando-o, em 2020, ao Instituto Reino das Flores, em Florianópolis, SC, onde se consagrou à medicina da Sananga. Estes rituais e aprendizados marcaram o início de uma jornada de alquimia, busca pelos saberes ancestrais de sua terra nativa, aprofundamento com a conexão com o espiritos naturais, bem como os saberes do Unguento do voo das feiticeiras de sua terra.
Enquanto Alban Nike continua sua jornada, seu legado é evidente nas vidas que ele tocou e nas mentes que ele abriu para a possibilidade de transcender as barreiras das crenças culturais e religiosas. Seu compromisso com a busca do conhecimento magico, cultural e cientifico, o respeito pelas tradições e amor pela magia e Bruxaria deixaram uma marca indelével. Seu nome é agora sinônimo de avanço das tradições magicas em Tratados de Magia Natural e Magia Celeste do século XXI, Necromancia, Kemetismo e da Bruxaria Helênica, uma luz guia para aqueles que buscam um sentido mais profundo em tais práticas. Hoje em dia Alban Nike segue como Lider da tradição de Bruxaria Círculo de Glaokopis, membro da Ordem de Rá e praticante de cultos da necromancia e ancestralidade de matriz Afro-Diaspóricas.
A mensagem de Alban Nike transcendeu as fronteiras geográficas e alcançou pessoas de todas as partes do mundo. Suas palestras e escritos foram traduzidos para várias línguas, permitindo que suas ideias inspiradoras fossem compartilhadas em escala global. Sua abordagem de unir espiritualidade e diversidade cultural ressoou com muitos, incentivando uma busca mais profunda por compreensão e harmonia em um mundo cada vez mais conectado.
Foto de Alban Nike
Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis
O Que é o Círculo de Glaukopis? A Tradição Círculo de Glaukopis é uma Tradição de Bruxaria Helênica com seu grande pilar sendo Hecatina, Hermetica, Dionisíaca e Luciferiana. O grupo tem como finalidade trilhar o caminho da Bruxaria que é o seu sagrado, de forma tanto individual, e também em grupo, além de conhecer com profundidade os mistérios de Hecate, Hermes, Dionísio e Lúcifer, reavivando as antigas práticas mágicas e espirituais Gregas. As práticas da nossa roda do ano e nossos festivais lunares são voltadas as antigas práticas da religiosidade Grega com os mistérios Dionisíacos dentro de nossos festejos sazonais e a magia da antiguidade Helênica, possuindo também o embasamento de práticas ao Deus pagão Romano Lúcifer.
Contexto Geográfico & Antropológico Por contexto Geográfico e histórico algumas práticas possuem caráter Greco-Romano como no caso das práticas de Bruxaria Luciferiana, que estão inclusas em nosso cerne, bem como as práticas mágico-espirituais Greco-Egípcias. Como a nossa tradição nasceu no Brasil, sendo um reavivamento e reconstrucionismo de determinadas práticas de Bruxaria, magia e espiritualidade destes antigos povos, também honramos os ancestrais das terras Brasileiras, os Heróis, ancestrais e Poderosos Mortos de nossa “Polis/Nação”, da História e terras Brasileiras, bem como os seus espíritos encantados e não nascidos. Possuindo uma encruzilhada multicultural.
Mesmo detendo práticas de reconstrucionismo mágico-espiritual Helênico, nossas praticas não estão presas no tempo, sabemos que é impossível termos praticas literalmente como os antigos, pois os tempos são outros, bem como não queremos ficar presos ao passado e sim, temos que olhar para as tradições ancestrais, aprender com elas bem como aplicar os conhecimentos que adquirimos e foi se aprimorando ao longo da história, sendo assim, somos uma pratica também de Bruxaria Contemporânea, pois entendemos que é neste período Histórico que estamos inseridos.
História da Tradição Fundada em 21 de março de 2019, esta Tradição representa um marco significativo no percurso de Alban Nike. A tradição em foco é a Bruxaria Helênica, um caminho que se inspira nas tradições e mitologia da Grécia Antiga, trazendo o resgate das tradições antigas dentro de uma abordagem moderna, junto com a honra na ancestralidade Brasileira. Dentro desse contexto, a tradição encontra seu foco nos mistérios Hecatinos e Herméticos, mergulhando em profundidades espirituais e mágicas que remontam aos tempos antigos.
O patriarca e fundador da Tradição é Alban Nike, de nome civil Pedro Henrique de Matos, sacerdote e iniciado no caminho da bruxaria desde 2008. Geólogo, Oraculista há mais de 10 anos, Necromante e escritor. Alban escreve para o site da nossa tradição, além de livros de magia e bruxaria, trazendo a inovação para práticas de magia naturais, dentre delas há magia Celestial.
Alban Nike (Pedro H. Matos) é membro da Ordem de Rá, iniciado por Elaya (Camila D. Mata), que foi iniciada por Michel Alessandro e Hirome. Alban Nike, de nome de batismo Pedro H. Matos, nascido em Belo Horizonte - MG, no dia 26 de Maio de 1997 é um Bruxo Helênico, sacerdote e iniciado nos mistérios de Hecate e Hermes, líder, iniciador e sumo sacerdote da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis, cientista natural e Geólogo, residindo atualmente na cidade de Florianópolis - SC, escritor e estudante de magia, atualmente escreve o livro – O Novo Tratado De Magia Celeste Do Século XXI, um Grimorio que aborda sobre o desenvolvimento e inovação mágica dos mistérios da magia dos corpos celestes de acordo com os conhecimentos da atualidade, e dois sites, um de conteúdo cientifico e outro de conteúdo ocultista, ambos sendo conteúdos de qualidade e gratuitos.
A trajetória de Alban Nike ganhou um novo rumo após sua saída da Tradição Dianica do Brasil. Nesse ponto crucial de sua jornada, ele uniu forças com sua primeira iniciadora, Elaya, e seus dedicados companheiros: Kerathos Pangaios, Koure Nikytipolos e Edan Cimon. Juntos, eles estabeleceram uma nova tradição mágica, dando origem à Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis.
A criação da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis foi um esforço colaborativo, um testemunho da dedicação mútua e do compromisso compartilhado em buscar conhecimento, evolução espiritual e autoconhecimento. Alban Nike e seus parceiros não apenas solidificaram os fundamentos dessa Tradição, mas também estabeleceram um legado que ecoaria através das gerações vindouras.
A fundação da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis reflete a busca incansável de Alban Nike por autenticidade e compromisso com a sua jornada espiritual. O foco nos mistérios Hecatinos e Herméticos demonstra a profundidade de sua exploração espiritual, enquanto o ato de criar uma nova tradição revela sua capacidade de liderança, colaboração e visão única. Este capítulo de sua vida é uma afirmação da continuidade de sua jornada espiritual e do desejo de compartilhar e expandir o conhecimento e a compreensão que ele acumulou ao longo dos anos.
Nossa tradição possui Elaya, como alta sacerdotisa há Hermes. Elaya é membro da ordem de Rá sendo iniciada por Andreia Hirome e Michel Alessandro e estudante de Radiologia, moradora de Sarzedo, MG.
Possui como o Coven mãe, o Coven Dragões da Aurora, sediado em Belo Horizonte – MG. Os Covens pertencentes de nossa família mágica são o Coven Forja de Anceu de Votuporanga SP, e o Pátron Agno de Florianópolis SC, tal Coven é o núcleo de nosso Grove que possuem membros espalhados pelo Brasil. Nossa tradição possui um círculo externo onde é palestrado e ensinado magia através dos membros e Anancaras da tradição, destinada para pessoas que querem aprender magia e Bruxaria, além de nosso site onde desenvolvemos com excelência materiais literários para quem busca aprender sobre magia e Bruxaria.
Propósito A criação, estruturação e prática da Tradição Círculo de Glaukopis são impulsionadas por um propósito profundo que visa resgatar e preservar as ricas tradições espirituais e mágicas da Grécia Antiga, bem como a profunda conexão com as praticas de Bruxaria. O propósito central da tradição reside na reconexão com as Divindades do Panteão Grego e nos mistérios mágicos que permeiam essa rica herança cultural. A criação do Círculo de Glaukopis é, portanto, uma resposta à necessidade de revitalizar as antigas práticas religiosas e mágicas Helênicas, proporcionando uma plataforma contemporânea para a expressão e vivência dessas tradições.
A estruturação da tradição, por meio de Covens, é orientada pelo desejo de estabelecer uma comunidade coesa e solidária. Essa estrutura organizativa visa não apenas aprofundar a experiência espiritual dos praticantes, mas também criar um espaço onde o conhecimento possa ser compartilhado e transmitido. A prática da Tradição Círculo de Glaukopis, assim, não se limita apenas à celebração de rituais e festivais, mas também envolve a disseminação do saber, capacitando aqueles que desejam explorar e compreender a riqueza da Bruxaria e cultos Helênicos. Em essência, a Tradição busca não apenas preservar, mas também evoluir, integrando a sabedoria antiga em um contexto contemporâneo e proporcionando um caminho espiritual enraizado na veneração das Divindades Gregas.
Símbolo e nome da Tradição A tradição recebe o nome em homenagem há Athena Glauokopis, epítetos de Athena ligada às corujas e seus olhos acinzentados, sendo este um dos símbolos e animais símbolos de nossa tradição. A coruja possui a visão sobre a noite, em seus vários ângulos. Magicamente falando a coruja sempre foi associada há bruxaria, por ter a potência de enxergar através do oculto, e poder observar os vários ângulos dos conhecimentos, sendo um símbolo deste e de artes mágicas, da potência de sobrevoar através da magia e do oculto. Este é o animal sagrado de Hecate, matriarca de nossa tradição e também de Athena, a madrinha de nossa tradição. Enquanto Athena nós traz o conhecimento físico, Hecate nós traz o conhecimento através do oculto.
A nossa pratica de Bruxaria A tradição de Bruxaria Helênica Circulo de Glaukopis emerge como uma expressão única e profunda dentro do vasto espectro das práticas mágicas e espirituais das sendas de Bruxarias ao redor do mundo. Embora existam variações e nuances nas práticas e crenças de Bruxaria em diferentes culturas, há padrões que se repetem. A bruxaria, para os praticantes do Circulo de Glaukopis, não é apenas uma arte mágica, mas também um ofício, uma religião e um estilo de vida intrinsecamente conectado à espiritualidade. Dentro de suas práticas, encontramos uma diversidade que abarca desde magias tribais, heréticas, cerimoniais, simpáticas, Teúrgicas até Taumatúrgicas. Cada estilo de liturgia desvela camadas distintas de compreensão mágica, incorporando a pluralidade de abordagens presentes na Tradição, encontrando uma riqueza de possibilidades para se conectarem com o Divino.
A valorização da celebração dos ciclos naturais na Tradição de Bruxaria Helênica destaca-se como uma reverência aos ritmos da natureza e à harmonia cósmica. Inspirada pelas festividades sazonais presentes nas antigas práticas religiosas Helênicas, essa tradição ressoa com a ciclicidade da vida, reconhecendo nas estações, nas fases lunares e nos eventos naturais a manifestação de forças Divinas. A celebração desses ciclos não apenas conecta os praticantes com a natureza, mas também reafirma a sacralidade imanente presente em cada momento da existência.
A visão da sexualidade como sagrada na Bruxaria Helênica Circulo de Glaukopis reflete uma compreensão mais ampla das Divindades incorporadas na experiência humana. Inspirada pela pluralidade e complexidade do Panteão Grego e da sexualidade e gênero humano, essa tradição reconhece o Divino na expressão do amor e da sexualidade, desvinculando-se de moralismo. Nessa visão, o ato sexual é consagrado como uma manifestação sagrada, de prazer e vida, conectando o praticante com as forças primordiais que permeiam o universo. A sexualidade contribui para uma abordagem mais sagrada e inclusiva dentro da Tradição.
Teologia da Tradição O Paganismo-Politeísmo Helênico constitui um sistema religioso abrangente, centrado na adoração das Divindades conhecidas como Theoi, que personificam diferentes aspectos da natureza e da experiência humana. Cada Divindade tem sua esfera de influência específica, sendo comum para os antigos gregos honrar e buscar a proteção dos Deuses relevantes para suas necessidades. O Henoteísmo, por sua vez, acrescenta uma dimensão à crença em múltiplos Deuses, reconhecendo a supremacia de um Deus (Zeus) sobre os demais, estabelecendo uma hierarquia Divina.
Dentro da perspectiva animista da Tradição Círculo de Glaukopis as almas e espíritos estão presentes não apenas em seres humanos, mas também em animais, plantas, elementos naturais e entidades do ambiente natural. Essa concepção espiritual da natureza contribui para uma conexão profunda com o cosmos e suas manifestações Divinas.
Além dos Deuses e Deusas, os Daemons eram vistos como poderes intermediários, mediando entre Deuses e humanos. Estes são espíritos primordiais e primais, considerados seres sobrenaturais, podiam ser invocados e manipulados para auxiliar em práticas mágicas. A compreensão da religiosidade Helênica inclui ainda o culto aos Mortos Poderosos, destacados por suas realizações em vida, sendo deificados após a morte. Os Heróis e Semi-Deuses são também intermediários entre humanos e as Divindades, e desempenhavam um papel significativo, sendo invocados para proteção e intercessão Divina na vida cotidiana.
O culto aos ancestrais e a necromancia são elementos distintivos e significativos na Tradição de Bruxaria Circulo de Glaukopis. Os praticantes buscam conexões com os que vieram antes, entendendo que a sabedoria ancestral pode ser uma fonte valiosa de orientação e poder mágico. Esse laço com o passado reforça uma visão de continuidade e pertencimento dentro da tradição.
A abordagem reconstrucionista da tradição busca recriar e reviver antigas práticas religiosas da cultura helênica com base em evidências históricas, mitologia e estudos acadêmicos. Esse comprometimento com a autenticidade histórica e cultural é uma marca distintiva da Tradição Círculo de Glaukopis. Esta tradição se posiciona como uma expressão integrativa e reconstrucionista da espiritualidade Helênica destacando-se pela abordagem, adaptação, às necessidades e compreensões contemporâneas, proporcionando uma experiência espiritual profunda e significativa, sabendo que não estamos presos no passado e nem tão pouco há geografia de uma regionalidade, afinal os Deuses são maiores do que o tempo e espaço, porem não deixamos de honrar a ancestralidade e a sacralidade da terra.
Na esfera da cosmogonia e cosmologia, a Tradição integra tanto a mitologia grega quanto a teoria científica na explicação da criação do universo. Essa dualidade entre narrativas revela uma abordagem completa que incorpora diferentes perspectivas sobre a origem do mundo. De acordo com a Mitologia Grega bem como a teoria cientifica de criação do mundo. Ambas as afirmações mostram o mesmo tipo de realidade, porém, uma é contada de uma forma contendo uma metáfora filosófica, lúdica e mitológica enquanto outra é contada de forma factual cientifica.
A compreensão das leis que regem o universo na Tradição Círculo de Glaukopis equipara as leis da física às leis da magia. Essa visão interconectada estabelece uma relação entre as leis naturais e as práticas mágicas, reconhecendo uma harmonia entre o mundo visível e o invisível.
Filosofias da Tradição A Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis se fundamenta em diversas correntes filosóficas gregas, entre elas, a perspectiva amoral, que se destaca por sua ausência de maniqueísmo e dicotomia. Essa abordagem filosófica, similar à dos sofistas, permeia a tradição, proporcionando uma visão abrangente do sagrado, onde não há uma divisão rígida entre bem e mal, mas sim uma apreciação da complexidade e diversidade espiritual.
Além disso, a tradição incorpora elementos do Hedonismo e Epicurismo de maneira ética e consciente. Reconhecendo o prazer como um componente intrínseco à experiência humana e espiritual, a Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis valoriza uma busca equilibrada e consciente do prazer, alinhada com os princípios Epicuristas que destacam a moderação e a Ataraxia. Essa integração cuidadosa do prazer nas práticas, rituais e liturgias da tradição reflete uma compreensão mais profunda desta sacralidade e potencia Divina e espiritual por meio da apreciação e relação à busca do prazer na jornada mágico-espiritual.
Além disso, a Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis destaca-se pela ênfase na racionalidade e no estudo. Inspirada na tradição jônica, que buscava compreender a natureza por meio de princípios racionais, a tradição helênica valoriza o conhecimento adquirido por meio do estudo como uma ferramenta essencial para a compreensão profunda das forças Divinas e da magia. Essa abordagem racional e fundamentada no estudo contribui para uma prática bruxa enraizada no entendimento e na reflexão, bem como no seu autoconhecimento.
Com raízes profundas na filosofia Grega, aliadas com a psicoterapia em conjuntura com técnicas de Bruxaria, as praticas de autoconhecimento visam não apenas compreender a psique individual, trazer o auto-aprimoramento, bem como explorar as conexões cósmicas que permeiam a existência do individuo. Inspiradas em tradições filosóficas como o "Conhece a Ti Mesmo" inscrito no Templo de Apolo em Delfos, as práticas de autoconhecimento oferecem uma jornada interior que se entrelaça com a compreensão mais ampla do cosmos. Cada aspecto dessas práticas visa aprofundar a compreensão do eu interior e da conexão com o sagrado, revelando segredos da sua essência.
O Luciferianismo, enquanto corrente de pensamento esotérico e filosófico, centraliza sua atenção na figura de Lúcifer, frequentemente simbolizada pela luz, conhecimento e autoaperfeiçoamento.
A ênfase na busca de conhecimento e iluminação destaca-se como uma característica fundamental do Luciferianismo, onde a figura de Lúcifer simbolicamente representa a luz da consciência que dissipa as trevas da ignorância. Muitos adeptos acreditam na capacidade do indivíduo de alcançar a Divindade interior, visualizando a autodescoberta e o desenvolvimento pessoal como caminhos para atingir o potencial máximo.
A valorização da liberdade individual, tanto em termos políticos quanto espirituais, é uma temática recorrente no Luciferianismo. A liberdade de escolha e a autonomia pessoal são consideradas como elementos essenciais para o crescimento e o florescimento individuais. Em algumas vertentes, o simbolismo da serpente é associado a Lúcifer, representando sabedoria, renovação e transformação, assim como o bode que representa a autonomia, pois não são pastoreados do mesmo jeito que as ovelhas que são mais dependentes.
A rejeição do autoritarismo é comum entre os Luciferianos, que valorizam a liberdade de pensamento e a busca pessoal pela verdade. A responsabilidade pessoal pelas escolhas e ações é outra ênfase notável, com os praticantes encorajados a assumir o controle de suas vidas e reconhecer as consequências de suas decisões.
Alguns Luciferianos buscam equilibrar as dualidades da luz e da escuridão, reconhecendo ambas como partes integrantes da existência. A aceitação da sombra, ou dos aspectos mais obscuros da personalidade, é vista como uma parte crucial do desenvolvimento espiritual.
Hécate, a Deusa tríplice associada à magia, à noite e aos mistérios, emerge como uma fonte de diversas sabedorias filosóficas. Ao transmutar Hécate em sabedorias, delineiam-se aspectos de sua natureza que simbolizam a sabedoria espiritual, a compreensão das dualidades da existência e a capacidade de orientar através das transições e transformações. Neste contexto, as sabedorias filosóficas associadas à Hécate revelam-se como fontes de reflexão profundas e orientadoras.
A primeira dessas sabedorias ressalta a compreensão dos mistérios da vida e da morte, uma vez que Hécate está intrinsecamente ligada ao submundo e aos ciclos naturais da existência. A sabedoria filosófica aqui destacada enfatiza a importância de aceitar e compreender os inevitáveis ciclos de vida, reconhecendo a morte como uma parte integrante desse processo.
A dualidade e o equilíbrio, representados pela natureza de Hécate, emergem como uma segunda sabedoria filosófica. A compreensão das polaridades e a busca pela harmonia entre luz e escuridão, criação e destruição, são princípios destacados como essenciais para o crescimento espiritual.
Hécate, como guardiã de encruzilhadas, personifica a capacidade de escolha e direção de caminhos na vida. A terceira sabedoria filosófica ressalta a importância de decisões conscientes e da assunção de responsabilidade pessoal pelo destino, delineando a influência direcional presente em nossa jornada.
A magia e a transformação pessoal, associadas à Deusa da magia, constituem a quarta sabedoria filosófica. Aqui, a ênfase recai sobre a magia interior, a autoconsciência e o autodesenvolvimento como veículos fundamentais para alcançar a plenitude pessoal.
Hécate, enquanto Divindade feminina poderosa, incorpora a quinta sabedoria filosófica, centrada na importância de honrar e reconhecer o poder do sagrado feminino. A promoção do equilíbrio entre energias femininas e masculinas destaca-se como um princípio essencial.
A sexta sabedoria filosófica remete às noites escuras da alma, associadas à Hécate, que representam períodos de desafio e introspecção profunda. A sabedoria aqui ressaltada enfatiza a importância de buscar entendimento nas experiências mais desafiadoras da vida.
A conexão com a natureza e a sacralidade da terra surge como a sétima sabedoria filosófica. Reconhecer a interconexão entre todas as coisas e estabelecer uma conexão significativa com o mundo natural são saberes centrais destacados por essa sabedoria.
Estas sabedorias filosóficas, entrelaçadas com a figura de Hécate, transcendem o mero aspecto mitológico, oferecendo um conjunto de princípios que podem inspirar uma abordagem mais profunda e reflexiva à vida. Destacam-se, assim, a importância da transformação pessoal, a aceitação das dualidades inerentes à existência e a conexão intrínseca com o sagrado.
Hermes, o Deus mensageiro da mitologia grega, é frequentemente conectado à astúcia, à comunicação e à transmissão de conhecimento. Quando interpretamos Hermes como fonte de sabedorias filosóficas, destacamos aspectos de sua natureza que simbolizam a busca pela sabedoria, a compreensão da mente humana e a comunicação efetiva. Estas sabedorias filosóficas associadas a Hermes oferecem perspectivas profundas e inspiradoras para a jornada da vida.
No cerne da filosofia associada a Hermes encontra-se a sabedoria comunicativa. Como mensageiro dos Deuses, Hermes representa a importância da comunicação clara e eficaz. Aqui, a sabedoria reside na habilidade de expressar idéias de forma compreensível e inspiradora, promovendo uma interação significativa entre os seres humanos.
Hermes é frequentemente retratado como curioso e ávido por conhecimento, destacando-se como uma figura que personifica a busca constante de aprendizado. A filosofia associada a Hermes enfatiza a importância da curiosidade e do aprimoramento contínuo como elementos fundamentais para o desenvolvimento intelectual e espiritual.
A astúcia e a inteligência prática de Hermes são aspectos ressaltados na filosofia associada a este Deus. Aqui, a sabedoria filosófica destaca a habilidade de aplicar o conhecimento de maneira astuta e adaptável, possibilitando a superação eficaz dos desafios que a vida apresenta.
Hermes, como deus da mente, personifica a faculdade mental humana. A filosofia associada destaca a importância da mente na busca pela sabedoria e no entendimento profundo da existência. A mente, portanto, é considerada um instrumento essencial para a expansão do conhecimento e o alcance da verdadeira compreensão.
A figura lendária de Hermes Trismegisto, associada a escritos alquímicos e Herméticos, adiciona uma camada de sabedoria filosófica. Aqui, a busca pela transformação interior, a alquimia da alma e a compreensão dos mistérios da existência são enfatizadas como objetivos essenciais para a jornada espiritual.
A habilidade de Hermes de viajar entre os reinos dos Deuses, dos mortais e do submundo oferece uma sabedoria filosófica adicional. Explorar diferentes perspectivas e dimensões da existência é destacado como crucial para obter uma compreensão mais profunda da vida e da realidade que nos cerca.
A liberdade e a mobilidade, associadas a Hermes, são fundamentais na filosofia que emerge. Aqui, a sabedoria filosófica ressalta a importância da liberdade individual, tanto mental quanto espiritual, incentivando a capacidade de adaptação às mudanças constantes na jornada da vida.
Essas sabedorias filosóficas associadas a Hermes oferecem uma abordagem dinâmica e sagaz na busca por conhecimento e entendimento em diversos aspectos da existência, inspirando uma reflexão profunda sobre a complexidade da vida.
As filosofias Dionisíacas, intrinsecamente ligadas ao culto e às práticas associadas ao Deus Dionísio na mitologia Grega, delineiam um espectro diversificado de abordagens que transcendem a celebração efusiva até a exploração das profundezas da existência e a busca de transformação interior. Dionísio é o Deus do vinho, da festa, do teatro e dos rituais que emergem do êxtase Divino, e as filosofias que se entrelaçam a seu culto refletem uma gama rica de experiências humanas.
No âmago das filosofias Dionisíacas encontra-se uma ênfase vigorosa na celebração da vida, do prazer e da alegria. Associado a festivais e rituais festivos, Dionísio inspira a expressão exuberante e vibrante por meio da qual os participantes podem manifestar sua vivacidade, êxtase de prazeres e Euforias Divinas.
Além disso, as filosofias Dionisíacas muitas vezes englobam a exploração dos extremos emocionais. Reconhecendo a dualidade inerente à existência, Dionísio emerge como um Deus que abraça tanto a luz quanto a escuridão, e as filosofias associadas a ele podem buscar uma compreensão mais profunda das facetas emocionais extremas da condição humana.
A vinculação de Dionísio ao teatro e aos rituais dramáticos também desempenha um papel significativo nessas filosofias. Elementos teatrais e rituais dramáticos podem ser incorporados como meios de expressão e transformação espiritual, permitindo uma abordagem criativa e ritualística na busca pelo entendimento e pela transcendência.
A busca de estados de êxtase e união mística é outra faceta destacada nas filosofias Dionisíacas. Associando Dionísio a experiências espirituais intensas e transcendentais, essas filosofias podem utilizar rituais e práticas do êxtase Divino como veículos para alcançar uma comunhão mais profunda com os Deuses.
Dionísio, enquanto Deus da renovação e do ciclo de vida inspira uma ênfase nas filosofias Dionisíacas sobre a transformação interior, a renovação espiritual e o reconhecimento constante da mudança. Estas filosofias procuram capturar a essência do constante fluxo e renovação inerentes à existência.
A aceitação do caos e da desordem como forças criativas é uma temática que permeia as filosofias Dionisíacas. A idéia de que o caos é essencial sendo o percussor para a criação e inovação é abraçada, desafiando estruturas rígidas e normas estabelecidas em busca de uma expressão mais autêntica e vibrante.
Finalmente, a comunhão com a natureza também emerge como um componente central nas filosofias Dionisíacas. Dionísio, associado à natureza, inspira uma relação íntima com o mundo natural, promovendo o reconhecimento da sacralidade da terra e a compreensão da interconexão de todas as coisas.
Praticas Iniciaticas A Tradição de Bruxaria Helênica do Círculo de Glaukopis se revela como uma prática profundamente enraizada em elementos iniciáticos, sacerdotais e de mistérios. Com suas raízes fundamentadas nas tradições dos Mistérios Gregos, a Tradição iniciática se destaca pela transmissão de conhecimento sagrado de forma reservada a iniciados, que passam por rituais de purificação e iniciação para adentrar nos segredos mais profundos da Tradição e da Bruxaria. Os aspectos Sacerdotais da prática envolvem uma dedicação cuidadosa aos rituais, cultos e ofícios religiosos, onde os Sacerdotes desempenham um papel crucial como mediadores entre os devotos e as Divindades do Panteão Helênico.
A dimensão dos Mistérios revela-se na busca incessante pelo entendimento mais profundo das verdades espirituais ocultas, proporcionando aos iniciados uma visão ampliada da cosmogonia e dos princípios fundamentais que regem o universo, conectando-os de maneira singular com o Divino e o desconhecido. Nesse contexto, a Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis se configura como uma jornada sagrada que, por meio de sua natureza iniciática, sacerdotal e de mistério, conduz os praticantes a uma compreensão mais profunda das forças cósmicas e da relação íntima entre o ser humano e o Divino.
Quando um indivíduo busca a iniciação na Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis, ele é submetido a uma consulta ao oráculo, na qual são esclarecidas suas dúvidas e apresentada a estrutura do culto. Essa estrutura hierárquica e iniciática da Bruxaria são compostas por diferentes graus que representam etapas de desenvolvimento e aprofundamento espiritual.
É importante ressaltar que a progressão nos graus iniciáticos da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis não é apenas uma questão de tempo, mas sim de maturidade espiritual, estudo, conhecimento e vivência prática. Cada grau traz consigo desafios e aprendizados que preparam o iniciado para os próximos estágios de desenvolvimento.
Antes de alcançar o primeiro grau, o neófito, é introduzido aos princípios básicos e fundamentos da Bruxaria. Nesse estágio, ele passa pelo ritual que o torna um aprendiz de nossa tradição, porém, não o torna propriamente em um Bruxo ainda, o mesmo ganha o seu primeiro cordão representando o estagio de aprendiz dos mistérios. Neste grau recebe orientação e rituais onde aprende a desenvolver sua conexão com Hecate, Hermes e seus Deuses Patronos, bem como desenvolver relações com seu poder pessoal e demais espíritos que o acompanharão no culto, assim como a compreender e respeitar as tradições e rituais da Bruxaria.
Após a iniciação o adepto ganha o seu primeiro grau, bem como o cordão iniciatico representante, no qual após finalmente ser iniciado e tomar pra si o manto da Bruxaria e do Sacerdócio, o iniciado se aprofunda em seus conhecimentos e habilidades mágicas. Nesse estágio, o finalmente Bruxo se aprimora na manipulação de energias, na realização de rituais e na comunicação com as entidades espirituais. Ele também se aprofunda nos mistérios e segredos do culto, sendo orientado pelo Mestre ou Mestra para um maior entendimento e domínio dos caminhos espirituais.
Ao atingir o segundo grau, sendo representado pelo seu cordão iniciatico, o Bruxo ou Bruxa já iniciado expande suas habilidades mágicas e aprofunda sua compreensão dos rituais e mistérios da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis. Agora, além de manipular energias e se conectar com as entidades espirituais, o iniciado adentra os segredos mais profundos da tradição. A orientação do Mestre ou Mestra torna-se ainda mais crucial, guiando o praticante na exploração de caminhos espirituais mais complexos e no domínio de práticas mágicas avançadas.
Ao alcançar o terceiro grau, sendo representado pelo seu cordão iniciatico, o Bruxo ou Bruxa avançado torna-se um líder mais atuante dentro da tradição. Agora, ele não apenas aprimora suas próprias habilidades, mas também orienta aqueles nos graus iniciáticos inferiores. Sua responsabilidade cresce, assim como sua compreensão dos deveres sacerdotais. É nesse estágio que o iniciado começa a participar mais ativamente nos rituais de liderança e contribui para a transmissão dos conhecimentos espirituais.
O quarto grau sendo representado pelo seu cordão iniciatico marca uma profunda consolidação do caminho espiritual do Bruxo ou Bruxa dentro da Tradição do Círculo de Glaukopis. Sua sabedoria é ampliada, e ele assume responsabilidades mais significativas na liderança ritualística e na orientação dos membros mais novos. Nesse estágio, o praticante desenvolve um entendimento mais refinado dos mistérios da tradição e se torna parte integrante da comunidade mágica.
Ao avançar para o quinto grau, sendo representado pelo seu cordão iniciatico, o Bruxo ou Bruxa atinge um nível avançado de maestria espiritual. Agora, ele é reconhecido como um conselheiro sábio e experiente dentro da Tradição. Além de liderar rituais complexos, o praticante contribui para a elaboração e aprofundamento dos ensinamentos, promovendo a evolução contínua da Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis.
Finalmente, no sexto grau, sendo representado pelo seu cordão iniciatico, que representa o nível de Maestria o Bruxo iniciador que atingiu o ápice de sua jornada iniciática na Tradição. O Mestre é aquele que passou por todas as etapas anteriores, tendo cumprido os desafios e ordálios espirituais que cada grau oferece. Ele adquiriu uma profunda compreensão dos mistérios e rituais da Bruxaria e é capacitado para liderar rituais, iniciar outros praticantes e transmitir os ensinamentos e elevação iniciatica aos futuros iniciados. Sua sabedoria, habilidades mágicas e compromisso com a comunidade mágica são reconhecidos de maneira excepcional. Nesse estágio sua maestria é indiscutível, o praticante torna-se um guardião dos mistérios mais profundos da tradição, orientando os iniciados mais jovens e contribuindo para a preservação e evolução contínua da rica herança espiritual desta Tradição.
A Tradição de Bruxaria Helênica Círculo de Glaukopis não apenas preserva as tradições da magia da antiga Grécia, mas também tece uma narrativa contínua que conecta o passado ao presente. Na busca pelo autoconhecimento, na imersão nos rituais iniciáticos e na celebração reverente dos ciclos Divinos naturais, encontramos um convite para transpassando as fronteiras e as encruzilhadas culturais. Que este círculo continue a tecer os fios do sagrado, inspirando os corações a mergulharem nas profundezas dos antigos ritos e mistérios, mantendo viva a chama da Tradição para as gerações que virão.
Esta é uma galeria de fotos de momentos especiais em que Alban Nike participou ao longo de sua jornada magica, alguns são rituais e eventos publicos, rodas de tambores da Bruxaria e paganismo em que Alban fora colaborador, e palestrante, com a finalidade de promover a integração há cultura dentro do cenario Ocultista e pagão em Minas Gerais - BH. Tais eventos só foram possiveis com a colaboração de diversos Covens do cenario Mineiro bem como Bruxos e Sacerdotes copetentes, tais como Mel Katrina, o Coven Caldeirão de Cerridwen possuindo os Bruxos e Sacerdotes Ghara Anant, Lugui Alban, e Celeste de Lilith, a Tradição Dianica do Brasil, com o Coven Labrys de Diamante, ABRAWICCA, tendo como Bruxos e Sacerdotes da epoca, Allys Madron, Scilla Gaya, Dragony Victor Scata, Hemes Kerekeufes, e a Tradição Rex Nemoressis, possuindo Orion/ Wagner Quintão como o representante Mineiro desta Tradição, agradeço imensamente aos mais velhos da arte da Bruxaria e a todos estes que passaram e somaram na trajetoria de Alban Nike e consequentemente desta Tradição.